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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

* Número de raios no Brasil aumenta 40% em dois anos


Na hora do temporal, evite usar telefone, chuveiro elétrico, não segure objetos metálicos e pontiagudos e tire equipamentos eletrônicos da tomada. Se você estiver num local descampado, saia logo.

Além dos alagamentos e deslizamentos de terra, as tempestades do verão trazem também um perigo que se tornou mais frequente no Brasil nos últimos dois anos.

Tempo sujeito a chuvas e muitos raios. Não é previsão, esta é uma constatação do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

O número de descargas elétricas no Brasil aumentou 40% nos últimos dois anos. Culpa do fenômeno La Niña, que provoca mais tempestades em grande parte do país.

Na sala de controle de uma concessionária de energia, raio é sinal de alerta. Por isso, eles agora são monitorados em tempo real por um moderno programa de computador.

“Com esse sistema, a gente consegue acompanhar como é que a tempestade está se movimentado no estado, com isso a gente consegue mandar a equipe de emergência mais rápido para os locais e atender mais rápido o cliente que eventualmente pode ficar sem luz por causa de uma tempestade”,

Num único dia, mais de seis mil raios caíram no estado do Rio, e o perigo aumenta. Em Bofête, interior de São Paulo, uma descarga elétrica provocou a morte de Benedito Martins, de 33 anos. Ele trabalhava na hora do temporal.

“Você está num local muito descampado, nenhuma casa por perto, nenhuma árvore grande, saia dali o mais rápido possível, porque a tendência dos raios é cair nos pontos mais altos. Num campo de futebol, você é o ponto mais alto”, alertou o físico da UFF José Antonio e Souza.

Dentro de casa, evite o uso de telefone, de chuveiro elétrico, não segure objetos metálicos e pontiagudos e tire equipamentos eletrônicos da tomada.

No último temporal, os raios atingiram dois transformadores que ficam dentro de um condomínio. Os moradores ficaram sem energia durante sete horas e não foi o único prejuízo.

A central de interfone parou de funcionar e vários equipamentos elétricos e eletrônicos pifaram. Nessa área não existem para-raios, só que agora quem vive no local já decidiu que não dá mais para ficar sem eles.

“O raio tem uma força enorme, quase de uma pequena bomba”, comparou um morador.

fonte: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1464310-10406,00-NUMERO+DE+RAIOS+NO+BRASIL+AUMENTA+EM+DOIS+ANOS.html

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