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terça-feira, 23 de julho de 2013

Neve chega a Curitiba e região metropolitana

Na RMC, fenômeno já foi confirmado em Araucária. Já na capital, registro em vídeo mostra o fenômeno ocorrendo no bairro Umbará, na zona sul

A neve chegou a Curitiba e região metropolitana na manhã desta terça-feira (23). O fenômeno foi confirmado por registros fotográficos e vídeos enviados por leitores e repórteres da Gazeta do Povo. O fenômeno pôde ser observado a partir das 8 horas, em alguns pontos da região sul da cidade.

As temperaturas baixas que atingem o Paraná entre a noite desta segunda (22) e terça-feira (23) fizeram cair neve em pelo menos dez cidades do estado. O Instituto Tecnológico Simepar relata que o número pode aumentar, já que depende de registros de moradores das regiões onde ocorreu o fenômeno para confirmar o fenômeno.

Até às 7h50, de acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, Araucária, na região metropolitana de Curitiba, já tinha a confirmação do fenômeno. Nas cidades próximas à divisa com Santa Catarina, também havia registro comprovado por fotografias pelo instituto em São Mateus do Sul, Pinhão, União da Vitória, Guarapuava, Lapa, Toledo, Palmas, Paula Freitas e Irati. Um repórter da Gazeta do Povo relatou que o fenômeno podia ser observado em Fazenda Rio Grande nesta manhã.

Em Curitiba, algumas pessoas relataram o registro de chuva congelada, uma espécie de fase anterior à ocorrência de neve. De acordo com o meteorologista do Simepar, Lizandro Jacobsen, quanto mais ao sul da capital, maior a chance de ocorrer o congelamento da chuva. “Ficou um pouco mais difícil de nevar em Curitiba porque o resfriamento diminuiu um pouco [às 7h45], mas a chuva congelada tem uma grande chance de ocorrer.”

Em vários municípios paranaenses houve registro de um fenômeno meteorológico semelhante, a chuva congelada, conhecida como “sleet”. A técnica em meteorologia do Instituto Somar Patrícia Vieira explica que a diferença começa já em sua formação. “A chuva congelada acontece quando as gotas de chuva congelam conforme estão caindo. Com a neve, o floco se forma já nas nuvens”, diz. “Quando a neve cai no chão, ela continua por ali. Com a chuva congelada, as gotas derretem assim que tocam alguma superfície”, completa.

Em todo o estado houve registro de temperaturas muito baixas nesta manhã, principalmente em Palmas, com -2Cº. Na capital, a mínima até às 7h45 foi de 2ºC, mas a sensação térmica chegou a -3º, conforme o instituto. Ao longo do dia, a temperatura deve subir pouco, chegando no máximo a 7º.


Rodovias

Na BR-277, em Guarapuava, a neve causa transtorno aos motoristas nesta manhã. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), faz uma operação especial entre o pedágio Relógio e a praça de Candói, onde o fluxo chegou a ser totalmente interrompido. Uma densa camada de neve está sobre a pista e uma espécie de trilha no meio do asfalto permite a passagem. Todo o trecho está bastante escorregadio, mas não foram registrados acidentes até às 8 horas.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou, nesta segunda-feira (22), que dois pontos da BR-116 foram interditados por volta das 21h20, nos quilômetros 100 (sentido Sul) e 152 (sentido norte). Já na BR-282, foi fechado um ponto no quilômetro 45, próximo ao município de Rancho Queimado, a 65 quilômetros de Florianópolis.
Ajuda

Não há um instrumento que consiga precisar se houve ou não neve, e, para que o fenômeno possa ser comprovado, o Simepar precisa da ajuda dos cidadãos. “Pedimos que as pessoas nos enviem fotos e vídeos daquilo que eles acreditam ser neve para que possamos verificar e registrar a ocorrência”, informa Jacóbsen.

Com neve ou sem neve, as temperaturas vão continuar baixas no Paraná. Em Curitiba, a máxima não deve passar dos oito graus. Em Palmas, a mínima pode chegar até os três graus negativos. A partir de quarta-feira, a tendência é que a umidade diminua bastante, o que deve fazer com que o estado registre fortes geadas.

Video de Neve no Umbara


Neve derruba telhado de loja e fecha rodovias no Sul

MARTHA ALVES
DE SÃO PAULO

A neve que atinge a região Sul do país continua provocando problemas na manhã desta terça-feira no Paraná e Santa Catarina. Não há informações de feridos.

Em Guarapuava (272 km de Curitiba), a queda de neve na noite de ontem (22) provocou a queda do telhado de uma loja de departamento, no centro da cidade. Segundo os bombeiros, há o risco de queda de um muro da loja.

Os telhados do ginásio de esportes Trianon e de uma quadra de futebol também desabaram com o peso da neve acumulada, na madrugada desta terça-feira. Os bombeiros receberam também chamados de moradores sobre queda de telhado de garagens.

A neve também caiu na cidade de São Mateus do Sul (PR), por volta da 0h. Segundo o Corpo de Bombeiros, houve aproximadamente 15 centímetros de acúmulo de neve nas ruas. Também houve registros de neve nas cidades de Irati e Palmas, ambas no Paraná.

Nas cidades paranaenses de Cascavel e Toledo foram registradas chuva congelada, que parece com neve.

RODOVIAS

A neve provocou durante a madrugada interdições nos quilômetros 302 e 388 da rodovia BR-277.

A BR-116 está interditada entre os quilômetros 99 e 134, na região de Santa Cecília, devido ao acúmulo de neve, segundo a PRF.

Também ainda são registrados trechos de interdição na rodovia BR-280, na região de Mafra, no limite entre Santa Catarina e o Paraná.

PREVISÃO

Nesta terça-feira há possibilidade de nevar em pontos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, segundo o Cptec (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

A neve poderá atingir também a capital paranaense.

O dia será bastante frio desde o Acre, centro-sul de Rondônia e do Mato Grosso, de Goiás, sul de Minas Gerais, Rio, São Paulo, Mato Grosso do Sul e em todo Sul do Brasil.

5 sinais de que o chefe é péssimo (e como virar o jogo)

5 sinais de que o chefe é péssimo (e como virar o jogo)

A manutenção da relação de trabalho depende e muito da sua qualidade. Que o digam chefes e subordinados, já que os problemas de relacionamento lideram os motivos das demissões no mundo corporativo, segundo especialistas.

Ter um ótimo chefe é tirar sorte grande, dizem os profissionais. Pesquisa realizada nos Estados Unidos pela psicóloga Michelle McQuaid revelou que 65% dos profissionais consideram que um bom chefe traria mais felicidade do que um aumento de salário, por mais incrível que isso possa parecer.

No entanto, nem todos os profissionais são brindados com esta benção. Ao longo da carreira, é comum e frequente toparmos com um chefe que consideramos ruim ou por vezes, péssimo. Mas, o que faz o chefe ruim?

Essa é a pergunta que o sócio da Atingire, Fernando Jucá, faz aos presentes em treinamentos que a consultoria promove. “O objetivo da pergunta é que os participantes entendam, por oposição a algumas das suas próprias respostas, aspectos importantes sobre como ser um bom líder”, diz Jucá.

As respostas são variadas e, de acordo com o especialista, podem ser divididas em 5 dimensões. “Estas dimensões podem ser transformadas em um verdadeiro manual de como desmotivar seus funcionários”, diz Jucá. Confira então 5 práticas dos péssimos chefes , ao fim, veja também como você pode mudar o jogo:

1 - Reconhecimento zero
“Ele nunca me elogia”, “ele não reconhece o meu esforço e o meu trabalho”. Se o seu chefe assume a glória sozinho quando algo dá certo e nunca é o culpado quando as coisas vão mal, você está diante de um problema muito comum no mundo corporativo: a falta de reconhecimento. “Essas são as reclamações mais comuns em relação à dimensão do reconhecimento”, diz Jucá.

2 - Autonomia demais ou de menos
Quando a questão é a falta de autonomia é comum ouvir reclamações do tipo: “ele não confia em mim”, “me passa tarefas, não projetos”. É o estilo do chefe que diz tudo em detalhes sobre como o profissional deve agir, sem deixar espaço para criação. Mas não é só a falta de autonomia que incomodo. Do outro lado da moeda, o excesso de liberdade também é desmotivador. Quando este é o caso, de acordo com Jucá a reclamação principal é: “ele não se importa com o meu trabalho”.

3 - Desafios desestruturados
Você está cansado de fazer sempre a mesma coisa. Ou se sente perdido com a inconstância das prioridades e pensa: “Não há rumo”. Sem os recursos necessários é impossível dar os resultados esperados. “Ele não tem ideia de tudo o que eu tenho que fazer, é impossível eu dar conta”, você pensa, atolado em papéis e planilhas e gráficos, enquanto bebe o quinto café do período matutino. “Ele só se interessa por resultados imediatos, não leva em conta eventuais dificuldades momentâneas na minha vida pessoal”. Esta também é uma reclamação frequente, quando o calcanhar de Aquiles do gestor está relacionado à dimensão dos desafios.

4 - Ausência de aprendizado e evolução
Faz parte das atribuições de um cargo de gestão, dedicar tempo para desenvolver a equipe e melhorar o seu desempenho. Chefes que não têm essa habilidade, não alavancam pontos fortes dos profissionais. “Não é um parceiro interessado no sucesso da minha carreira”, dizem os subordinados a um gestor deste estilo, de acordo com as reclamações colhidas por Fernando Jucá, nos treinamentos realizados pela Atingire.
“Meu chefe é ruim tecnicamente, não aprendo nada com ele”, “ele não compartilha experiências, raciocínios e conhecimentos”. Estas também são queixas frequentes, diz Jucá.

5 - Falta de transparência e respeito mútuo
Falta educação, promessas são feitas mas nunca cumpridas. Estes são alguns sinais de que falta respeito ou transparência na relação. Descobrir que seu chefe fala mal de você para outras pessoas na sua ausência e faz o mesmo com outras pessoas, também é um indicativo de que o problema está ancorado nesta dimensão. Estas são as minhas reclamações e agora? Ok, você se reconhece nas reclamações e identifica práticas do seu chefe, mas se vê sem saída. O que fazer? De acordo com Jucá, dois pontos são fundamentais para começar a virar o jogo. Pode parecer estranho, mas a primeira delas é que você também é responsável por educar seu chefe. “Relações ruins com o chefe também tem como contribuição a ausência do protagonismo do liderado”, diz Jucá. Ou seja, apenas reclamar é adotar a posição confortável de vítima, explica o especialista. “Se você está deixando isso acontecer, você também é responsável por isso, ou por não criar uma relação de parceria ou por não saber cobrar (do jeito certo) atitudes dele”, diz Jucá. A dica para tentar reverter este quadro é apostar em uma reunião com ele. “Sente para conversar, alinhe expectativas”, indica o especialista. Dar exemplos com a sua atuação da direção que gostaria de perseguir é também uma alternativa, na opinião de Jucá. O segundo ponto é que não existem vilões ou ídolos. Ninguém é só ruim ou só bom “Torná-lo um vilão ou idolatrá-lo é perder a chance de observar e de aprender”, diz. E todo o relacionamento, explica Jucá, é uma oportunidade de aprendizado. “Não esqueça: você também será (ou já é) chefe de outras pessoas”, diz Jucá. Fonte: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/5-sinais-de-que-o-chefe-e-pessimo-e-como-virar-o-jogo