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terça-feira, 26 de outubro de 2010

* Por que comer doce dá sensação de prazer?


Todo dia você sente aquela vontade irresistível de devorar uma deliciosa tortinha doce ou uma barra inteira de chocolate. Enquanto come, a sensação é de que todas as delícias do mundo estão concentradas ali, no doce em suas mãos. Mas é só terminar a guloseima que você já começa a se sentir culpada e arrependida.

A sensação de alívio e prazer que se estabelece enquanto se come um doce está diretamente ligada à produção de serotonina, uma substância responsável por melhorar o humor, causando sensação de bem-estar. Funciona assim: o açúcar de doces como o chocolate, por exemplo, é metabolizado mais fácil pelo organismo. Como a serotonina necessita de açúcar para ser produzida, ela entrará no sistema circulatório em maior quantidade. Daí a sensação de prazer quase que imediato quando se ingere qualquer tipo de doce.

"Há ainda uma relação de identidade com a comida. Os doces estão, normalmente, relacionados a momentos agradáveis, a situações de prazer", completa Fernanda Pisciolaro, nutricionista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

A nutricionista comenta ainda que pessoas que simplesmente eliminam o docinho de todos os dias do cardápio tendem a comer uma quantidade muito maior alguns dias depois. "O ideal é que se reduza a quantidade aos poucos. Se for comer doce todos os dias, deve-se comer sempre com moderação."

"Quando se come doce para suprir alguma necessidade psicológica, e não pelo comer o doce em si, é comum que a pessoa sinta prazer apenas enquanto está comendo. Em seguida, fica a sensação de culpa, de que ela não deveria ter comido o doce", explica Fernanda Pisciolaro.

Mas não se engane, a comilança de chocolates e afins no dia-a-dia não é considerada saudável. "Comer chocolate todos os dias não é normal, isso é um exagero. Ninguém nasceu comendo doce, então não se tem a obrigação de comê-lo sempre", orienta Fernanda Ferreira Corrêa, nutricionista da Universidade Federal de São Paulo.

E quem exagera na quantidade de açúcar ingerido para tentar suprir um momento de estresse, ansiedade ou insegurança pode se dar mal. "Ingeridos em quantidades exageradas, os doces podem causar obesidade, problemas cardíacos e diabetes", alerta Fernanda Corrêa.Durante a tensão pré-menstrual, algumas mulheres tendem a suprir o estresse do período aumentando o consumo de doces. Assim, elas conseguem uma sensação de bem-estar momentânea e diminuem a irritação. "Mas não é necessário comer doce, o sentimento envolvido durante a TPM é psicológico", complementa Fernanda Corrêa.

Uma dica para diminuir a ingestão diária de doces é ir substituindo-os aos poucos por frutas doces, como manga, mamão e melancia, ou por gelatinas light. Você também pode ir variando o cardápio com doces em copotas até que sinta necessidade em comer chocolate, por exemplo, uma vez por semana.

"Comer doces todos os dias não pode se transformar em um hábito. O doce deve ser ingerido pelo gosto, não pela lembrança boa que ele traz. O ideal é que se coma apenas uma porção similar ao tamanho de uma mão fechada por dia", finaliza Fernanda Pisciolaro.
Serviço:Fernanda Ferreira Corrêa - nutricionista
fernandafcorrea@terra.com.br

Fernanda Pisciolaro - nutricionistawww.abeso.com.br

Fonte: Terra -

Vida e Saúde

terça-feira, 19 de outubro de 2010

* Aumenta a rejeição ao aborto no Brasil


O apoio à proibição do aborto é o mais alto no Brasil desde 1993, quando o Datafolha começou a série histórica de perguntas sobre o tema. Segundo pesquisa realizada na última sexta-feira (08) em todo o país, 71% dos entrevistados afirmam que a legislação sobre o aborto deve ficar como está, contra 11% que defendem a ampliação das hipóteses em que a prática é permitida e 7% que apoiam a descriminalização.


Atualmente, o Código Penal brasileiro classifica o aborto entre os crimes contra a vida. A pena prevista para a mulher que o provocar ou permitir a prática em si mesma vai de um a três anos de detenção (artigo 124). O código prevê duas situações em que o aborto não é crime (artigo 128): se não há outro meio de salvar a vida da gestante e se a gravidez é resultado de estupro.
Segundo Mauro Paulino, diretor-geral do Datafolha, a rejeição recorde ao aborto pode ser resultado da ampla exposição que o tema teve nas últimas semanas.

Fonte: Folha de São Paulo

* Dando truque nos evangélicos: um dia depois do 1º turno, governo petista prorroga convênio com grupo que quer legalizar o aborto


(Por Leandro Colon, no Estadão) – A postura da candidata Dilma Rousseff (PT) em prometer aos eleitores não mudar a lei do aborto contradiz a atuação do próprio governo que representa. O Ministério da Saúde publicou, em 4 de outubro, um dia depois do primeiro turno, a prorrogação de um convênio que estuda mudanças na sua legislação. O projeto, segundo o contrato publicado no Diário Oficial da União, chama-se “Estudo e Pesquisa – Despenalizar o Aborto no Brasil”.

Dilma divulgou ontem uma carta em que diz ser contra o aborto e promete não tomar “iniciativa de propor alterações de pontos que tratem da legislação” sobre o assunto. O objetivo dela é diminuir a resistência de grupos religiosos que pregam voto contra a petista, por ter defendido no passado a descriminalização do aborto.
Só que a promessa vai na contramão da atuação do Ministério da Saúde nos últimos anos e tem incomodado entidades que atuam em parceria com o governo. Esse recente convênio, prorrogado até fevereiro de 2011, foi fechado no ano passado com a Fundação Oswaldo Cruz, do Rio, e faz parte do Grupo de Estudo sobre o Aborto, que reúne desde 2007 entidades civis dispostas a debater o assunto com o Executivo, o Judiciário e o Legislativo. O governo desembolsou, só para a Fiocruz, R$ 121 mil para incentivar a discussão.
Coordenador desse grupo de estudos em todo o País, o médico Thomaz Gollop lamenta a carta de Dilma e o rumo da discussão sobre o tema no segundo turno. “O enfoque está errado, inadequado, seja para qual for o candidato. O Brasil precisa se informar. Nas alturas dos acontecimentos, isso virou uma discussão de posicionamento radical”, diz. “Acho muito ruim que esse tema seja motivo de barganha. É completamente inadequado que o candidato diga o que vai ser feito.”
O projeto apoiado pelo governo trata, segundo extrato do Diário Oficial, de estudo para “despenalizar” o aborto, ou seja, não aplicar penas às mulheres que adotam essa prática, condenada por lei. Mas, segudo o coordenador, a idéia é ir mais longe e não fazer mais do aborto um crime.(…)
Fonte: O Verbo / Reinaldo Azevedo
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* Absurdo: Ministra da igualdade da Espanha diz que bebês em gestação não são seres humanos


Por Matthew Cullinan Hoffman) — De acordo com a ministra da Igualdade da Espanha Bibiana Aído, as crianças em gestação não são seres humanos.

Em resposta a um inquérito formal feito sobre o tema do aborto por um parlamentar espanhol, a ministra Bibiana Aído disse na semana passada que “o governo não pode compartilhar na afirmação de que a interrupção de uma gravidez é a eliminação da vida de um ser humano”.

“Ter um aborto não pressupõe que uma vida humana foi extinta, pois não existe uma opinião unânime com relação ao conceito de um ser humano… porque a ‘vida humana’ se refere a um conceito complexo baseado em ideias e convicções que são filosóficas, morais, sociais e, no final das contas, sujeitas a opiniões ou preferências pessoais”, acrescentou Aído.

A declaração de Bibiana Aído foi feita em resposta a uma pergunta apresentada por Carlos Salvador do partido União do Povo de Navarra (UPN). Salvador por sua vez estava respondendo a uma afirmação de Aído de que “um país não tem dignidade quando mesmo que seja uma pessoa esteja sofrendo maus-tratos”.

Salvador perguntou: “Você considera ou não a eliminação da vida de um ser humano em gestação como um ato de crueldade?” E também perguntou: “Se o ato de abortar envolve a eliminação de uma vida humana, única e irreproduzível, em que princípios e valores você baseia seu argumento para aceitar, como direito da mulher, o pior ato de crueldade que se pode fazer a uma vida humana, que é sua eliminação?” A resposta de Bibiana Aído foi anunciada quase seis meses depois.

Salvador diz que planeja “pedir explicações para essa tese”, que ele chamou de “alucinatória”, numa sessão plenária do Parlamento da Espanha amanhã.

O governo da Espanha, que atualmente está sendo conduzido pelo Partido dos Trabalhadores Socialistas da Espanha sob o primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, recentemente reformou a lei de aborto do país, permitindo que adolescentes até de 16 anos possam realizar abortos por quaisquer razões, sem o consentimento de seus pais. A lei é vista como fator que contribuiu para a queda dos índices de aprovação do PT espanhol. Pesquisas recentes de opinião pública indicaram que uma maioria significativa dos espanhóis planeja votar contra o partido nas eleições parlamentares deste ano.

Fonte: O Verbo / Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com