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terça-feira, 24 de novembro de 2009

* Rastreador de olhar segue consumidor


Câmeras acompanham os olhos de quem navega numa página da internet ou é exposto a embalagens de um produto, por exemplo. O rastreador pode ser usado na medicina ou no estudo de hábitos do consumidor.


O esforço pela conquista de clientes, na indústria e no comércio, ganhou o apoio de instrumentos tão sofisticados que a maioria das pessoas nem imagina que existam.


Na reportagem da Graziela Azevedo, a gente conhece essas armas que os pesquisadores estão usando para descobrir o que se passa na cabeça dos consumidores.


Você passeia pelo shopping e começa a receber mensagens no celular: uma loja falando da liquidação, um restaurante com promoção. Mas como eles descobriram que você está aqui?


“A gente tem equipamento que transmite, através de rádio frequência, conteúdos multimídia para os celulares das pessoas que têm essa tecnologia no seu celular”, disse o diretor de marketing, Sérgio Percope.


Coisas do mundo moderno que espalhou olhos eletrônicos por todos os lados, como as câmeras de segurança. É gente que não conhecemos bisbilhotando, legalmente, a nossa vida.


Ao comprarmos com cartão, pela internet, ao preenchermos cadastros vamos alimentando os bancos de dados e nos expondo.


Mas as técnicas e equipamentos para conhecer do que gostamos, onde vamos, o que usamos e compramos vão ainda mais longe. Hoje estão de olho até no menor movimento dos nossos olhos.


O rastreador de olhar é rápido. Em segundos, um sistema de câmeras e infravermelho embutido na tela, capta e passa a acompanhar os olhos de quem navega numa página da internet ou é exposto a embalagens de um produto, por exemplo. O que chamou mais ou menos a atenção é marcado graficamente.


O rastreador tem aplicações que vão do diagnóstico médico ao estudo de hábitos e reações do consumidor.


“Você vai conhecer muito mais seu consumidor, porque a boca mente, mas o olhar nunca”, explica a psicóloga Regina Valinho.


A consumidora se prepara para fazer compras, um tipo de laboratório de pesquisa imita o supermercado. Os óculos que ela usa têm uma microcâmera embutida, e as imagens gravadas são confrontadas com perguntas do pesquisador.


O resultado pode ser revelador. “Se tenho produto novo, que vai ser introduzido no mercado, consigo dizer que local ele tem que ficar no ponto de venda que facilite a visualização e a escolha pelo consumidor”, disse a diretora de pesquisa, Valéria Rodrigues.


Fascinantes ou assustadoras? As opiniões sobre as novas tecnologias podem variar, mas que é cada vez mais difícil escapar delas isso é.


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