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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

* As dicas para suas fotos digitais ficarem lindas

Por Ernesto Paglia

O que era sonho de profissionais da fotografia até pouco tempo atrás, hoje está nas mãos de qualquer pessoa por preços bem em conta. Mas a boa fotografia continua sendo uma arte.

Profissionais dão dicas para você fotografar melhor.

Ê, marzão carioca. No Recreio dos Bandeirantes, os paulistas se sentem em casa. Um pouco do seu próprio recreio. O bom é que a gente não precisa trabalhar. Fica na praia, toma um coquinho e ninguém fica sabendo.

Bem ninguém fica sabendo se o paparazzo não te achar antes. Espionar a vida alheia é a arte e o ofício deste Gil Baiano. O Gil da Câmera já expôs a vida de famosos em mais de cinco mil fotos.

Desfilou na orla, é flash na certa. "No caso aqui a distância, eu procuro uma abertura por aqui já dá. Aqui, dependendo do movimento dá para fazer cinco ou seis fotos por segundo. No caso, aqui, segura e bate a foto".

Com uma única foto, ele já faturou mais de R$ 70 mil. "Isso aí papai do céu me deu". Foi o destino que botou Tom Cruise diante da lente enxerida de Gil, em pleno Rio de Janeiro.

Calma, admiradoras. Já vamos mostrar. Antes, vamos conhecer as manhas do baiano. Primeiro, Gil pesquisou. Se instalou na casa de uma amiga, vizinha do hotel que hospedava a família Cruise.

A partir daí foi tudo questão de paciência e persistência. "Eu fiquei por trás da cortina dessa minha amiga, porque dava para a piscina presidencial, no último andar do Copacabana Palace. Ai veio o guarda costa, que sempre olhava primeiro os ambientes, olhava para as janelas, não me viu. Quando ele veio sem camisa, eu fui o único a fazer Tom Cruise no Brasil sem camisa", conta o paparazzo, Gil Rodrigues.

Mas, segura o flash, Gil. A gente só quer fotografar os anjinhos. Os ases indomáveis da bagunça. "Com a maquinazinha amadora é complicado. O foco já é lento. Se for uma coisa em movimento, tem que ser muito rápido", explica.

É tipo missão impossível, mesmo. Então, vamos testar a nossa técnica no ambiente mais desafiador possível.

A festinha da Sofia. Entre brigadeiros e salgadinhos, tios e pais encrencados. "Eu tenho dificuldade para a criança cooperar na hora de tirar a foto", diz uma mãe. Mas nada vai nos deter.

Vamos tentar com mão firme e rapidez, como sugeriu o paparazzo. Não deu. Eles são mais rápidos do que a câmera. A dica, neste caso, é apelar para o flash. Só assim para congelar a garotada movida a jato, ou então, é preciso sacar a velha psicologia.

Tem de ser mais do que sapeca para capturar os melhores momentos desta criançada e o fotógrafo, Lidi Lopes, se especializou nisso. "Geralmente as mães pedem para as crianças: 'faz o "X" e tal'. A gente não curte isso porque não é natural".

A dica da profissional começa pelo básico: não tenha medo de fotografar. Pode clicar à vontade. É digital. "A gente chega a tirar 400 fotos por festa", conta. É mas é o seguinte: se é difícil retratar crianças em movimento, imagine os marmanjos.

Levamos o professor, Fernando Luiz Fogliano para bater uma bola no treino do Palmeiras. De fotografia digital, Fernando sabe tudo. Já de futebol. É o Marcos, professor. O goleiro do penta, em 2002.

Bem, com tanto sol, dá para desligar o flash, mestre? Não. "Em um dia de bastante luz como hoje, o flash tem sua aplicação. Tiraria a sombra do rosto, por exemplo. Eles falam aquele olhar do urso panda", explica o professor de fotografia digital do Senac.

E olha só a pegadinha. Se a foto for de noite, o flash pode atrapalhar. Pior ainda, pode despertar nossos instintos mais primitivos. Mas, antes de chamar o exorcista, procure no manual da sua câmera. A maioria delas já vêm com truque capaz de evitar o olhar de vampiro. "Antes de dar o disparo definitivo, ele da uma piscadinhas para estimular o olho a fechar a pupila".

Os olhos do maridão fisgaram Tatiane de Sá Romano no primeiro encontro. A paixão é tamanha que quatro anos depois de casada, a publicitária ainda chega perto demais para fotografar. "Tentei tirar do olho verde dele, mas não deu certo".

Mal na foto, Tatiane resolveu investir mais de mil reais numa câmera nova. A ideia era retratar o artesanato que ela faz em vidro e vende pela internet. Mas quem disse que o problema era a câmera? "Eu não consegui pegar o brilho. O que a peça realmente é. Porque elas brilham bastante".

Mas é aí que entram em cena dos magos digitais, os tratadores de imagem. Marcos Ribeiro é famoso entre os editores de revistas. "Essas câmeras elas tem ajustes para você fazer imagens em macro. Ou ela esqueceu de fazer esse ajuste ou ela foi além do limite do ajuste", explica.

Mas, nem tudo está perdido. O rei do conserto digital dá uma dicas para melhorar aquelas fotos, digamos, menos boas. "Quando você tem um pouquinho de desfoque existem alguns filtros que aumentam o contraste de contorno da imagem aumentando a sensação de foco".

Mas, pode tirar a mão do bolso. Os programas de correção de fotos costumam vir no próprio computador ou junto com a câmera digital. Também podem ser baixados, de graça, na internet. Vale a pena.

Agora, se você não der uma lida no manual da sua câmera, não aprender pelo menos o bê-á-bá digital, não há software e tratador que dê jeito.

Fonte: www.globo.com

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