Há mais coisas para comprar com ajuda de consórcios do que carros ou imóveis.
Consórcio de carros existe desde a década de 60, de eletrodomésticos e imóveis desde os anos 80. A novidade são os consórcios para bancar festas, cirurgia plástica ou os estudos.
Desde fevereiro do ano passado as administradoras estão autorizadas a vender consórcios de prestação de serviços. No início a procura era de pessoas que planejavam viagens, mas agora o interesse é de gente como a assistente jurídica, Vanessa Aparecida Barroso, que prepara o casamento.
Vanessa contratou um consórcio de R$ 7 mil. Com o dinheiro ela quer bancar o buffet do casamento. "A gente já tem seis anos de relacionamento e a gente nunca guardou dinheiro, quer dizer, eu nunca guardei. Quando soube do consórcio foi a melhor coisa", conta.
Para quem não consegue poupar, é mesmo uma saída. "A principal vantagem de um consórcio é o não pagamento de juros, quer dizer, no consórcio, ao contrário de um financiamento, você não paga juros e paga uma pequena taxa de administração", explica o Presidente regional da ABAC, Luiz Fernando Savian.
Vanessa vai pagar R$ 260,00 por mês no prazo de três anos. Ao todo, quase R$ 9.360,00. Se optasse por um financiamento no banco, considerando um juro médio de 5,5% ao mês, pagaria mais de R$ 16 mil.
Mas há também desvantagens: quem compra um consórcio e não tem dinheiro para dar lances altos precisa contar com a sorte para ser contemplado em um prazo mais curto ou terá que pagar todas as prestações antes de usufruir do dinheiro.
O consumidor tem que tomar ainda alguns cuidados. "Procure saber se a administradora que ele escolheu é autorizada pelo Banco Central do Brasil. Ainda recomendamos a leitura do regulamento do consórcio, porque ele é a regra do jogo".
A técnica de seguro social, ArleteTrevisan achou no consórcio uma forma de guardar dinheiro para viajar. "Esse consorcio permite que a gente deixe rendendo pela Selic até a hora que eu precise".
Fonte: www.globo.com
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