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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

* SAÚDE - A qualidade de vida em primeiro lugar


São Paulo, 18 de Fevereiro de 2008 - Um estudo publicado recentemente pela Escola de Medicina de Harvard mostrou que, no ano passado, empresas norte-americanas tiveram prejuízo de nada menos do que US$ 44 bilhões devido a problemas de saúde de seus funcionários. Apesar de não haver ainda um estudo parecido no Brasil, as perdas aqui também são grandes. Quem revela é o médico Marcelo Dratcu, gestor de Sistemas de Saúde pelo Gallilee College (Israel) e pesquisador na área de terapia cognitivo-comportamental.
Em palestras em grandes corporações nacionais, ele observou que as perdas financeiras são enormes. "Se uma pessoa reduz suas condições de trabalho, prejudica a empresa e a si mesmo", diz o médico. "A busca pelo sucesso e pelos resultados dentro de uma empresa é um fator estressor para qualquer profissional. E o que pouca gente sabe é que tanto a produtividade quanto a ascensão profissional estão totalmente ligados ao bem-estar físico e mental do indivíduo", diz.
Nas empresas em que visitou, observou que os maiores problemas são relacionados ao presenteísmo (o cidadão está no local de trabalho apenas de corpo presente), o absenteísmo (ausência), doenças ocupacionais, transtornos de ansiedade e de humor, como a Síndrome de Burnout (esgotamento físico e mental causado pelo excesso de trabalho), fobias, transtorno obsessivo-compulsivo, estresse e workaholismo. "Ansiosos por serem bons profissionais, muitos funcionários acabam deixando em segundo plano a qualidade de vida. Quando se dá conta, tudo está dando errado."
O resultado de suas visitas e palestras foi publicado no recém-lançado livro "Por que não me disseram isso antes?!" (editora Saraiva). No volume, Dratcu faz uma análise do homem moderno em relação ao seu rendimento profissional e pessoal. O médico ainda aborda técnicas simples e objetivas de intervenções corporais que aplicou em algumas empresas, como exercícios simples de respiração e de relaxamento muscular, que ajudam a amenizar sintomas da síndrome do trabalho vazio, uma doença na qual se verificam sintomas como a necessidade de seduzir, a confusão nas relações e a tendências a bisbilhotar a vida alheia.

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