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terça-feira, 20 de maio de 2008

* ESTUDO - Para onde nós iremos ...

“Para quem iremos Senhor? Se tu tens as palavras de vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus.” (Jo 6.60). O afoito discípulo Pedro demonstra estar consciente e seguro de que estava diante daquele que era a expressão visível e real de Deus.
Certa ocasião, sem hesitar, Simão Pedro já havia exposto publicamente a excelência do ministério do Nazareno: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” (Mt 16.16). Jesus é o Messias! Se, por um lado, o discurso aponta à concretização da maior promessa feita ao homem, por outro, a narrativa inclui a mais sublime oportunidade que o ser humano pode ter enquanto existir. Logrando os louros da singular revelação, ao afirmar pela fé, Pedro é tido como um bem-aventurado (Mt 16.17). Na moldura da história, Deus edifica sua habitação – a Igreja – firmada na solidez da Rocha dos Séculos.
Àquele a quem muito é dado, muito será exigido. Àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão conta (Lc 12:48). Por ordem imperiosa, dada a grandeza da revelação, Simão delibera conduzir sua alma a um meticuloso momento de reflexão junto ao Salvador. Jesus não ilude seus seguidores, nem propõe, a quem quer que seja, ser a vida de um discípulo um eterno mar de rosas. Ao contrário, por ser claro o seu discurso, muitos dos seus já não O acompanhavam mais (Jo 6.66).
Ninguém que, tendo posto a mão no arado, olha para trás é apto ao reino de Deus (Lc 9.62). A pergunta incisiva de Jesus fere a consciência daqueles que não se dispõem a enfrentar os desafios e a realidade em servi-Lo e segui-Lo. “Vós não quereis ir embora também?” (Jo 6.67)
Num mundo de tantas aflições e de tantos desafios, lançamos o olhar para o que vaticinou Isaías, o profeta messiânico: Resta um repouso para o povo que se chama pelo seu nome. O profeta quis dizer que há uma luz esperançosa no final do túnel de tribulações, um alívio oportuno e um convite ao descanso aos sobrecarregados.
Um doce e paterno olhar contempla a trajetória e as obras dos filhos de Deus sobre a terra. Os olhos do Senhor estão sobre os justos e fiéis homens que Ele escolheu para o Seu louvor. Dos altos céus, Deus contempla a existência da sua obra-prima. Deus percebe que o homem caminha a passos largos em direção à eternidade. Mas, no caminho, ele carrega as marcas do pecado, herança do primeiro casal. Não fosse o sangue de Cristo a ocultar a nossa mancha, estaríamos todos perdidos eternamente.
Do Seu trono, Deus observa o empenho daqueles que, ouvindo a Sua voz, doaram as suas vidas para conduzir tantos outros à verdade. O Senhor tem escolhido homens para se tornarem a sua voz num mundo condenado pela corrupção. Corresponder a essa escolha é, sem dúvida, um grande desafio.
Assim, obediente ao chamado, viveu o Pr. Eloi Rocha de Andrade. Impelido pelo amor em servir, não teve por preciosa a sua vida, antes tudo entregou nas mãos daquele que zela e é fiel. Tombou como herói, combatendo o bom combate da fé. Os que querem obedecer e servir a Deus precisam saber que terão uma vida de sofrimento. Essa frase, ao que parece, era um princípio do qual o Pr. Elói não podia se desvencilhar. Parece um contra-senso: o que deveria ser apenas privilégio ou regalia, servir a Deus implica sofrer. Pr. Elói demonstrou, ao longo da sua existência, que servir verdadeiramente a Deus é sofrer pelo próximo. É gastar a vida para ver um pecador arrependido!
Pr. Elói Rocha, agora, descansa das suas obras. Ele deixa entre nós a luz do seu exemplo. Foi um verdadeiro pastor que vivia entre as ovelhas. Estava sempre preocupado com o bem-estar do rebanho, procurando proporcionar-lhe o verdadeiro pasto verdejante.
De tantos momentos felizes, permanecem conosco muitas lembranças: O hino 58 da harpa cristã, cantado por ele em lágrimas, nas vigílias, quando recitava o verso “não temas, contigo eu sempre estarei”; as campanhas de oração pela manhã; as construções dos templos para abrigar os irmãos; os cultos de Santa Ceia, quando ele sempre trazia uma mensagem de conforto e de esperança para a igreja; o conselho amigo e fiel e a orientação segura os seus obreiros...
A Assembléia de Deus perdeu um dos seus grandes mestres. Mas o que nos consola é saber que, assim como o apóstolo Paulo, o Pr. Elói combateu o bom combate, guardou a fé e aguarda a promessa da ressurreição.
A igreja em Santa Maria deve continuar servindo a Deus com alegria. A obra de Deus não pode parar! Nas suas últimas palavras, o Pr. Elói, mesmo em meio à dor física, recomendou: cada um no seu lugar desincumbindo a sua missão. Prossigamos, irmãos, ...
“Breve, no céu, Jesus há de aparecer, em gloriosa luz...”

Fonte: http://www.adsantamaria.org.br/

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