Os bombeiros deram um alerta de tsunami e a população correu em busca de lugares mais altos. Mas o Escritório Nacional de Emergência descartou a possibilidade de uma nova onda gigante.
O número de mortos no Chile chegou a 802 e o desespero voltou a cidades do centro do país com um falso alerta de tsunami. O enviado especial Carlos de Lannoy conta como foi.
Dois fortes tremores secundários, de 5,9 e 6 graus na escala Richter, provocaram pânico em várias cidades do centro do Chile.
Os bombeiros deram um alerta de tsunami e a população correu em busca de lugares mais altos. Mas o Escritório Nacional de Emergência descartou a possibilidade de uma nova onda gigante.
A maior parte das mortes no Chile foi provocada pelo tsunami que se formou depois do terremoto de 8,8 graus. A Marinha reconheceu que não soube avaliar o risco que ameaçava o litoral do Chile. Primeiro, descartou o perigo, para depois lançar o aviso e em seguida suspendê-lo, exatamente no momento em que a onda varria as cidades costeiras.
O comandante da Marinha, almirante Edmundo Gonzalez, admitiu que ele não foi claro ao dizer para a presidente Michelle Bachelet se devia manter ou não o alerta.
Quatro dias depois, a situação permanece crítica no litoral. Equipes de emergência procuram por sobreviventes nas cidades costeiras. Acredita-se que o número de mortos seja ainda maior, já que centenas estão desaparecidos.
A ajuda começa a chegar de forma mais ordenada, principalmente através de helicópteros, já que muitas estradas estão destruídas. Mesmo assim, os chilenos ainda acusam o governo de demora no socorro às vítimas.
fonte: http://jornalnacional.globo.com/Telejornais/JN/0,,MUL1514576-10406,00-FALSO+ALERTA+DE+TSUNAMI+DESESPERA+CHILENOS.html
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